terça-feira, 5 de maio de 2009

A FELICIDADE



O autor francês Gilles Ripovetsky diz que “na sociedade do hiperconsumo a felicidade é paradoxal”. Para falar sobre esse tema, ele escreveu o livro A felicidade paradoxal – ensaio sobre a sociedade do hiperconsumo. No Brasil, a obra é de publicação da Companhia das Letras.Gilles argumenta que a civilização atual é a do desejo. Tem-se como slogan “Compro, logo existo”. Ele se fundamenta em uma pesquisa na qual se constatou que a maioria dos franceses diz que o consumo traz felicidade.
Há um imediatismo, porém também há críticas, pois “na sociedade do hiperconsumo a felicidade é paradoxal”. Uma das conseqüências do hedonismo seria o indivíduo se ver como único responsável pelo seu êxito ou pelo seu fracasso. Ele sente-se desamaparado.O autor - Gilles nasceu em 1944, é filósofo, pesquisador e professor da Universidade de Grenoble, na França.



O CLUBE DE ÉTICA levou a efeito mais um trabalho sobre a temática da FELICIDADE em forma de ATELIER onde o objectivo era realizar uma pesquisa sobre livros e estudos filosóficos sobre este tema.


Dinamarqueses são os mais felizes do Mundo
A Dinamarca é o país com os habitantes mais felizes o mundo, de acordo com um cientista britânico que desenhou o primeiro mapa-mundo da felicidade. A Adrian Whithe, da Universidade de Leicester chegou a esta conclusão Depois de analisar as respostas de mais de 80 mil pessoas de todo o Mundo.
A Dinamarca é definitivamente o país mais feliz, seguido de perto pela Suíça e pela Áustria. No pólo oposto estão o Zimbabué e o Burundi. segundo o mapa, Portugal está «na média»
O nível de felicidade de cada país é influenciado sobretudo pelos seus níveis de saúde. A prosperidade e a Educação são os segundos e terceiros factores determinantes.
Segundo Adrian White, psicólogo especializado em análise social, «quando se pergunta a alguém se está feliz com a vida que tem, as pessoas de países com um bom sistema de saúde, um maior Produto Interno Bruto (PIB) per capita, e acesso a educação têm maior tendência a responder afirmativamente».
O especialista reconhece que o sistema de medição da felicidade não é perfeito, mas considera que é o melhor ao dispor. White adianta ainda que estes parâmetros são úteis para verificar alterações nos níveis de felicidade, e quais os factores que lhes estão associados, como os efeitos da guerra, da fome ou o sucesso nacional, que podem afectar a felicidade da população.

A Euforia Perpétua. Na sociedade contemporânea a felicidade tornou-se um dever. Quem não entra na corrida por ser feliz é desiminado, é um “cinzentão”, um “chato”, um inadaptado, alguém que desperdiça a vida, um looser (para usar um anglicismo muito na voga e que bem reflecte o actual estado de coisas). A felicidade tornou-se na ideologia dominante. Dizer que não somos felizes, ou que não nos estamos a esforçar nesse sentido, é cometer a maior das heresias: “se não és feliz é porque não queres”.Como a felicidade entrou neste horizonte ideológico e, como qualquer ideologia, se converteu numa espécie de cegueira é o tema deste livro de Pascal Bruckner, filósofo e escritor francês, autor de diversas obras sobre aspectos vitais da existência humana.








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